Clitoridectomia: Discussões sobre a negação do prazer feminino na formação de professoras(es) de ciências naturais e química
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13357727Palabras clave:
Clitóris, Educação sexual, Ensino de Ciências, GêneroResumen
O desenvolvimento humano, incluindo o sexual, é afetado por fatores culturais, sociais e religiosos. A pesquisa problematiza como professores(as) de ciências e química em formação encaram a abordagem da clitoridectomia e do prazer feminino em sala de aula. Revelou-se um desconhecimento sobre a anatomia do clitóris, com apenas 75% dos participantes identificando a posição do clitóris em desenhos, mas destacando unicamente sua anatomia externa. Em relação à educação sexual, os(as) futuros(as) professores(as) mostraram-se inseguros(as) ou pouco preparados(as) para lidar em sala de aula com possíveis situações de sexualidade envolvendo o clitóris e o prazer feminino, com posicionamentos variando entre o silêncio, a falta de qualificação para abordar o assunto e preocupações sobre reações da comunidade escolar. Conclui-se que a ausência de abordagens de educação sexual emancipadora na formação docente contribui para o apagamento do prazer feminino e a perpetuação de estereótipos de gênero. Recomenda-se uma abordagem inclusiva e crítica nas escolas, visando desafiar esses estereótipos e promover uma educação sexual integral e emancipatória.
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Derechos de autor 2024 Claudete Morais Barbosa, Yonier Alexander Orozco Marin
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