O biograma como estratégia de aprendizagem interdisciplinar pós-covid em ciências naturais, matemática e linguagem. Experiência da Escola Normal de Anserma

Resumo

Diante da crise educacional na era pós-pandemia, são essenciais inovações escolares que promovam habilidades e aprendizagens multidisciplinares que permitam a transição da educação a distância para a presencial. Nesse sentido, utiliza-se como estratégia a construção colaborativa de uma BIO, para demonstrar os processos formativos alcançados pelos alunos nas áreas de ciências naturais, matemática, linguagem e arte. Nesse sentido, um trabalho cooperativo é concebido a partir de nuances transdisciplinares que entrelaçam cenários, noções e procedimentos de áreas como biologia, física, educação física, linguagem, arte, geometria analítica, estatística e automação de escritório com o próprio contexto do aluno que, por sua vez, potencializa as competências e habilidades individuais e o trabalho em equipe. A metodologia investigativa refere-se à sistematização de experiências significativas, pois foca a atenção no desenvolvimento conceitual, procedimental e emocional que os alunos demonstram por meio da construção e socialização da BIO de forma grupal. Os métodos de recolha de dados decorrem da observação do trabalho realizado e do estudo dos produtos dos participantes. As técnicas de análise baseiam-se na observação de cenários que permitem demonstrar a transformação interativa em sala de aula, em cujo resultado se verifica a mudança nas relações presentes entre conhecimento, professor, aluno e sala de aula. As conclusões refletem a motivação gerada nos alunos, a fácil transição do ensino a distância para o presencial que o BIO permite, o aprendizado profundo em diferentes ciências e a transformação dos espaços institucionais que fomentam esse tipo de prática.

DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.8128621